Crítica - Tubarão 3D

(Jaws 3D, 1983)

Todos sabem que Tubarão, de Steven Spielber é um dos maiores clássicos do suspense de todos os tempos. Gerou uma primeira (totalizando 3) seqüencia - boa, mas repetitiva e que não se compara com sua matriz, com o título de Tubarão 2, que contava com o time do longa original, mas sem dois integrantes de peso: Steven Spielberg e Richard Dreyfuss, que abriram mão do filme para trabalharem juntos em Contatos Imediatos de 3º Grau.

No ano de 1983 (quase 10 anos após o lançamento do filme original), um - bizarro - terceiro filme da franquia foi lançado, e que a única ligação com os dois primeiros longas é a presença de um "tubarão gigante" (extremamente mal feito) .

O filme, titulado Tubarão 3 (Jaws 3D, nos EUA) e encabeçado pelos atores Denis Quaid (Os Eleitos) e o vencedor do Oscar Louis Gossett Jr. (A Força do Destino), é uma picaretagem do começo ao fim. História fraquíssima, onde temos uma "supresa" - mais do que óbvia - no meio do filme. A direção de Joe Alves vai no automático, sem dar o menor climax, suspense ou qualquer coisa que prenda a atenção. Resumindo: o filme inteiro é uma disculpa - muito da esfarrapada - para uma seqüência que visa apenas lucrar.

O "tubarão", que era a única coisa que poderia dar graça ao filme é muito mal feito, claramente artificial. Além disso, os "efeitos 3D" aparecem em poquíssimas cenas, e são ruins de doer! Um absurdo total. A franquia voltaria em Tubarão - A Vingança, outra palhaçada cinematográfica.

Em resumo, Tubarão 3D não assusta, não diverte, não agrada... assista apenas se tiver vontade de conhecer todos os filmes da série (que poderia muito bem, nem ter saído do primeiro).

Nota: 2,5

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